sábado, 20 de fevereiro de 2016

EDITORIAL FEV/2016

Nesta segunda edição só temos a gradecer cada leitor, por dedicar minutos do seu tempo folheando as páginas deste informativo em busca de conteúdo gospel de qualidade. Não podemos esquecer também dos nossos colaboradores, os quais anunciam conosco e patrocinam cada exemplar, distribuído gratuitamente nos bairros de Santarém. Que Deus possa retribuir infinitamente mais.

A partir desta edição, grande parte do nosso conteúdo será relacionada exclusivamente às atividades da Assembleia de Deus em Santarém, afinal, por ela fomos acolhidos e apoiados de maneira singular. Este Jornal é de propriedade particular, porém está a serviço do Reino de Deus. Aqui as pessoas poderão encontrar fatos do dia-a-dia, descontração, utilidade, estudo bíblico, testemunhos, dentre outras categorias de um jornal impresso, no entanto, voltado ao seguimento evangélico, especificamente àquele que ainda cultiva a sã doutrina da Palavra de Deus. 

Nossa equipe é parte ativa do Marketing da Assembleia de Deus em Santarém, buscando apoiar, divulgar e promover os eventos e projetos desta igreja, que tem as marcas da vitória. Este jornal é entregue mensalmente nas congregações da AD em todas as áreas.

Nossa redação busca fazer um trabalho sério, pois estamos escrevendo a história da igreja dos dias atuais, de forma que um dia bem distante, nossos exemplares possam ser, quem sabe, a única fonte de pesquisa do que Deus realizou através do seu povo aqui. Muitos desafios ainda precisam ser superados, e nossa esperança é que o Espírito Santo possa mover corações com liberalidade e desejo de ajudar, assim poderemos suprir todos os custos de cada edição e continuar a produção do Mensageiro do Tapajós, o Jornal Gospel de Santarém.

Deyvison Maciel 
É Bacharel em Jornalismo e Publicidade, Orientador de Carreiras, 
Gerente de Empresas, Palestrante de Vendas e Atendimento, Designer e Assistente Técnico em Informática.
CEMADES viaja 09 Comunidades Ribeirinhas levando ação social

O Projeto Atravessando à Macedônia, do Centro de Evangelismo e Missões da Assembléia de Deus em Santarém, promoveu mais uma etapa da Ação Social destinada às famílias carentes das comunidades ribeirinhas próximas à Santarém. 

No dia 18 de dezembro de 2015 partiu uma equipe com 20 colaboradores, e  de barco passaram três dias visitando nove comunidades, foram elas: Vila Anã, Maripá, Santi, Curipatá, Anumã, Carão, Pedra Branca, Solimões e  Suruacá.

Populares agradecidos pelas doações, e serviços prestados; comentaram que muitos políticos só passam em época eleitoral fazendo promessas, mas a igreja os ajuda sem pedir nada em troca, a não ser a hospitalidade, que é sempre calorosa e sorridente.

Segundo a Irmã Cleide Viana, que faz parte da equipe, a emoção de ver tantas pessoas recebendo um auxílio inesperado, faz com que todo esforço em coletar, separar, embarcar e desembarcar tantos donativos doados seja prazeroso e motivador. Para ela, é a melhor forma de exercer o cristianismo, não apenas pregar o Evangelho, mas levar uma palavra de esperança, alimento para as famílias, brinquedos para as crianças e até roupas e calçados para quem muitas vezes passa o ano sem condição de fazer uma compra dessas.

O trabalho de entretenimento voltado para as crianças das comunidades é a linha de frente, que abre as portas para o projeto entrar, pois a equipe se veste a caráter e conta na linguagem das crianças histórias bíblicas e canções.

Nesta época do ano, com o nível das águas mais baixo, houve a necessidade de andar quilômetros carregando donativos até algumas comunidades.
Nessa viagem foram doados em média 50 fardos de roupas (150 pares de roupas em cada fardo), 50 fardos de brinquedos, totalizando mil peças,  120 cestas básicas, não alcançando a meta prevista.

Na ministração da Palavra de Deus estima-se que 90% dos comunitários visitados confessaram a Cristo. Quem deseja contribuir para a próxima e edição do projeto, deve se dirigir ao Templo Central da Assembléia de Deus em Santarém, na Av. Mendonça Furtado com Moraes Sarmento.

COMO RECEBER E MANTER VISITANTES NA IGREJA


É comum as pessoas sonharem com uma igreja ideal: com liderança forte, eficiente, fundamentada na Palavra de Deus e dirigida pelo Espírito Santo, além de membros comprometidos com a fé e com os projetos do Reino de Deus. No entanto, para que isso seja possível, um passo importantíssimo é um plano de integração.

Integrar é fazer com que as pessoas que chegam até sua igreja sintam-se acolhidas, respeitadas e amadas; o que certamente todos desejam. A longo prazo, a integração inclui o engajamento das pessoas nos serviços da igreja, de modo a crescer espiritualmente, exercitar os dons que possui e sentir-se útil.

A visão de um bom pastor vai muito além das aparências. Ele sabe que boa parte das pessoas que frequentam os cultos ou participam de alguma atividade da igreja estão como ovelhas sem pastor. É preciso conhecer seus nomes, suas origens, como chegaram até aquela reunião, se através de um anúncio na mídia, um simples convite ou até ocasionalmente. Muitos vêm em busca de orientação espiritual, entram e saem da igreja, mas quem são? O que esperam? Como ajudá-los?

Quando as pessoas vão às igrejas, precisam ser reconhecidas, recepcionadas, acolhidas e, depois, atendidas, na medida do possível, em suas necessidades pessoais. Existem algumas que até estão inscritas no rol de membros, porém, que há tempos não voltaram aos cultos, ficaram esquecidas no tempo. 

Quem sabe essas pessoas anda aguardam um contato da liderança ou de um irmão para ao menos perguntar os motivos da sua ausência. Há também os enfermos que precisam ser visitados e idosos, que pelo avanço da idade ficam impossibilitados de frequentar e participar das celebrações. Veja algumas dicas:

Reconheça e identifique os visitantes através de uma recepção eficaz e de apresentação posterior no púlpito. Se possível ofereça aos visitantes uma pequena lembrança ou um folheto com os dados da igreja.

Faça uma relação para identificar os frequentadores assíduos, que por algum motivo ainda não se batizaram, ajudando-o a tirar as dúvidas que talvez estejam impedindo. Descubra e relacione aqueles membros que, por alguma razão não assumiram nenhum cargo na igreja, se possível, investigue as habilidades e o que gosta de fazer, conduzindo-o até um dos grupos com o qual se identifique.

Dê atenção especial aos novos convertidos, encaminhando-o à Escola Bíblica Dominical, Discipulado ou similar, a fim de lhe promover o crescimento espiritual e os procedimentos para se tornar um membro oficialmente. Estimule de todas as formas possíveis o engajamento de todos os congregados nesse processo de integração, comunhão e fraternidade. 

CUIDAR DO CORPO SERIA VAIDADE E PECADO?

No conceito popular a vaidade vem ser coisa fútil, vã, mas há também a interpretação de algo tão comum que é o ato de se cuidar, manter a boa aparência. Durante décadas passadas todo tipo de cuidado com o corpo era considerado pecado pelos religiosos e atraía olhares condenatórios da sociedade. Em contrapartida surgiu um novo tempo tão radical quanto o anterior, no qual cultura do corpo e a ditadura da beleza predominaram impiedosamente
Dentro da igreja, muitas vezes o culto se torna um desfile de moda, onde algumas pessoas confundem quem realmente deve ser admirado. Não há problema em se arrumar desde que isso não seja uma competição entre os modelitos mais caros ou elegantes. É importante lembrar que Deus abate os soberbos e exalta os humildes, além disso, aquele que desejou aparecer e brilhar mais do que todos foi expulso do céu. 
É obvio que a esposa deve se produzir para o marido e vice-versa; que o crente deve se arrumar bem para as atividades da igreja. Nisso deve até haver uma satisfação pessoal, alegria e prazer de estar bem consigo mesmo. O problema é quando isso começa a dominar a vida da pessoa, sobre isso fala o apóstolo Paulo quando diz: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é lícito, mas eu não deixarei que nada me domine”. 

DESCOBERTO SELO DO REI EZEQUIAS

Foi anunciada em dezembro de 2015 a descoberta de um selo com a marca do rei bíblico Ezequiel, que viveu por volta do ano 739 a.C. Rei de Judá, filho do rei Acáz e pai do rei Manassés. Ezequias ajudou Jerusalém a se transformar em uma grande metrópole da Antiguidade.
O achado é uma inscrição circular em uma peça de argila com aproximadamente 1cm de comprimento e pode ter sido feita pelo próprio rei. Outro destaque do rei foi seu desejo da extinção da idolatria em seu reinado.
TRANSIÇÃO: Pr. VALDILSON DE ABREU

O Pastor Valdilson Abreu, concluiu a obra no campo missionário e deve assumir trabalhos nesta cidade ainda em fevereiro. 
Ele pastoreou o Campo Novo Horizonte, supervisionado pela A.D. Santarém, nas proximidades de Mojuí dos Campos. No período de 3 anos e 8 meses houve avanços significativos naquele campo, tal como a implantação de duas novas congregações, o aumento no quadro de obreiros e a tão sonhada energia elétrica que não tinha no local.
O culto da despedida do pastor deve ocorrer em 13 de fevereiro deste ano no Templo Sede do Campo.
TESTEMUNHO: DO TRÁFICO AOS PÚLPITOS

Quem vê o jovem WALLACE FARIAS (na foto à direita) ministrando a Palavra de Deus não imagina os horrores pelos quais ele já passou, nem tampouco os caminhos de morte que trilhou.  Ele conta um pouco do que Deus fez na sua vida, quando por anos se encontrava no submundo do crime, do qual muitos jamais conseguem sair com vida:

Aos doze anos de idade Wallace sentiu a separação de seus pais, logo se viu sozinho com a mãe. Depois desse incidente ele passou a buscar companhias que preenchessem o seu tempo, deixando, muitas vezes, de ir à escola. Logo ele se viu descendo em um abismo de vícios cada vez mais profundo; cigarros, bebidas, roubos, furtos, dentre outros. Por volta dos 13 anos de idade foi apreendido pela polícia pela primeira vez por conta de um roubo.

Passou pela FUNCAP, quando menor de idade e no presídio após a maior idade. Foram oito anos dedicados ao tráfico e mais 10 anos com furtos, assaltos, e 1  homicídio, resultando em 40 prisões.

Após um encontro com Jesus na igreja, sua vida mudou completamente. Hoje Wallace é membro da Assembleia de Deus em Santarém e trabalha no Centro Comercial. Ele também possui trabalhos de evangelismo nas horas vagas, com ajuda especial aos dependentes químicos, moradores de rua e pessoas que por algum motivo foram esquecidos pela sociedade e autoridades. Em entrevista confidenciou um sonho: construir uma casa de apoio para abrigar essas pessoas e cuidar delas, reintegrando-as na sociedade, mas o apoio financeiro ainda não apareceu. Mensalmente ele realiza sopão comunitário e cruzadas evangelísticas para recuperar pessoas que hoje estão na situação que um dia ele esteve.

VIGILHÃO COMPLETA 03 ANOS EM SANTARÉM

















O Vigilhão Encontro dos Adoradores de Deus comemorou seus três anos de pleno funcionamento com centenas de testemunhos de pessoas abençoadas das mais diversas formas; desde ações sociais como corte de cabelo, sopão comunitário até curas de pessoas desenganadas pela medicina. 

O projeto, coordenado pelo casal Pb. Siney Serra e Miss. Áurea Serra executa vigílias mensais em locais como templos, quadras e ginásios. Eles atendem a convites de igrejas e ministérios diversos. O movimento é muito conhecido na cidade de Santarém por trazer pregadores de outras cidades e estados. 

Além disso, o Vigilhão é missionário, e pode ser levado  para a sua igreja. Basta conversar com a coordenação. Dia 24 de março deve ocorrer o II Mega Vigilhão na Igreja A.D. Missionária, localizada no bairro  Santarenzinho.

SERIA POSSÍVEL RESTAURAR UM CASAMENTO FALIDO?

O número de divórcios no Brasil e no mundo cresce de maneira espantosa, uma vez que a cultura da liberdade e da poligamia se torna cada vez mais comum entre aqueles que não professam a fé autêntica na Bíblia Sagrada, no entanto, jamais se viu tantas separações no seio dos lares evangélicos. Diante de tal contexto surge uma questão de fácil resposta, mas, que na prática, não soa tão simples aos conjugues, pois geralmente estão com os nervos à flor da pele e uma certeza de que já não dá para cumprir o “até que a morte os separe”.

Sim, é possível restaurar um casamente que se encontra em ruínas. Vale ressaltar três pontos cruciais para essa reconciliação; a saber: a fé em Cristo, o perdão mútuo e o amor. 
Existe amor entre os dois? Se um não amar, será inviável a convivência. No entanto é importante salientar que às vezes há casos em que uma das partes se encontra com os sentimentos feridos ou em grande angústia por conta do comportamento do outro, o que sufoca o amor e dá a impressão de que não há mais amor. Por isso é importante a pessoa ponderar bastante e ter total certeza do amor ou da falta dele.

Há o desejo de reconciliação entre os dois? Afinal, se houver, certamente o perdão tem chances de acontecer, verdadeiramente, sem que fique relembrando o fato a cada discussão. Para isso será fundamental ambos reconhecerem a culpa.

E nada de colocar toda a responsabilidade da separação sobre o outro. Pode ser que houve uma traição por falta de carinho e atenção do parceiro, o que aumentou o nível de carência ao ponto de culminar no pecado do adultério, sendo assim, ambos tem sua parcela de culpa. Construa pontes e não cave abismos, ou seja, não coloque lenha na fogueira, busque pontos positivos da convivência a dois.

O amor é uma decisão, não se trata de agir no calor da emoção, e sim de uma escolha que se faz, independente das consequências ou dificuldades a serem enfrentadas. O texto bíblico reforça que ele “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, sendo assim amar é semear, e quando se planta, um dia chega a época da colheita

O casamento pode ser considerado a união social mais importante e ao mesmo tempo mais difícil de manter. Isso ocorre pelo fato de unir duas pessoas que foram criadas separadamente durante décadas, e com hábitos e conceitos diferentes um do outro. Além disso, o casamento possui fases como; empolgação, desânimo, paixão, arrependimento, gratidão, etc. A razão dessa dificuldade está na palavra “cotidiano”, convivência diária que pode se desgastar e acumular centenas de conflitos pequenos. Pelo fato da fragilidade da carne, existe uma grande dificuldade em entender e perdoar ao outro, e é nesse momento que se precisa buscar a Deus em oração e aconselhamento pastoral, além de muita atitude e disposição em suportar o conjugue. 
TRAJETÓRIA DE ANDERSON FREIRE


Cantor e compositor gospel com uma voz poderosa e uma unção especial. Teve seu  primeiro CD  solo intitulado “Identidade”, produzido pelo próprio Anderson Freire, gravado em Vitória/ES. Um dos compositores mais requisitados do seguimento gospel, com um excelente talento autoral, sendo um artista completo. Em suas entrevistas costuma esboçar o desejo de que seu trabalho seja muito mais do que música.

Anderson foi integrante da banda Giom e gravou com o grupo 02 álbuns, quando recebeu convite para gravar solo. O sucesso do primeiro CD do cantor foi tão grande que foi premiado com o CD de Platina, com mais de 80 mil cópias vendidas. Emplacou sucessos que povo gospel cantou e as rádios tocaram e ainda tocam como “identidade”, “coração valente”, “canção do céu”, entre outros. Após três anos Freire Grava seu segundo CD; “Raridade”. 

O cantor, em entrevista, declarou como vê a diferença entre o artista e o adorador: “Mesmo que haja um grande profissionalismo, até mesmo por que Deus é muito organizado, nem por isso vamos colocá-lo numa caixinha e limitá-lo. Afinal, por Ele ser Deus, é que quebra os padrões, destruindo toda a altivez da nossa mente e nos faz viver coisas extraordinárias. É isso que ele fez comigo e faz com todos nós quando entendemos as coisas dessa forma. 

Como compositor, Anderson Freire diz amar muito o que faz, e que a composição faz parte da sua vida. Para a ele a fonte de inspiração para compor pode variar: “Tem dias que eu me tranco no quarto, mas tem dias que o quarto sou eu, dentro do carro, num hospital, na rua, no ônibus, enfim, não dá pra programar. Veja a música “raridade”, estava eu visitando a penitenciária, daí eu olho para o rosto de uma mulher atrás das grades e digo pra ela: você é uma raridade. Ela prontamente chora e abaixa a cabeça. Voltei pra casa junto ao piano compus essa canção pensando no olhar daquela mulher. Eu não sabia, mas ao olhar pra mim, ela estava se despedindo da vida, programava o suicídio naquele dia, e quando falei aquilo pra ela o olhar mudou em esperança. Um ano e meio após aquele dia sou abraçado na rua, por uma mulher de farda, emocionada e chorando, em seguida me explicou que naquela visita, após aquela palavra, ela havia decidido viver e servir a Deus com sua família.”

Álbuns do cantor:
2010 – Identidade
2013 - Raridade
2014 – Anderson Freire e Amigos
2014 - Anderson Freire ao Vivo
2014 – Juntos na Fé
2015 – Mãe eu te amo

O Esboço de Pregação; como fazer?

A pregação expositiva pode ser resumida em três verbos, são eles; ler, explicar e aplicar o texto bíblico. Para que haja eficácia nesse processo, é preciso compreender esses pontos, e assim desenvolver o melhor domínio do assunto a ser abordado, além de uma desenvoltura que seja agradável ao público, pois aguardam uma palavra que venha acrescentar e até revolucionar vidas.

LER: É comum ver pregadores que gaguejam durante a leitura do versículo no início da mensagem, dando a impressão de que não houve preparação e que desconhece o texto. A parte mais importante é o texto, pois só haverá um sermão se ele expuser o texto que leu. Por isso, se possível, decore o texto, deixe que o texto entre em seu coração, leia com entusiasmo, vibração diante da igreja, assim os ouvintes terão certeza de que você possui algo relevante a dizer.

EXPLICAR: Para João Calvino, pregação era explicação da Escritura, ou seja, se o texto lido não for explicado não houve pregação da Palavra. Você já deve ter ouvido um preletor que leu um versículo, e logo em seguida fez viagens em outros textos, lugares e histórias, e até hoje não falou sobre o versículo lido. Fica a dúvida no ar: Por que ele escolheu aquele texto? Há também aqueles pregadores que dizem: já tenho um sermão, só falta encontrar um texto que fale disso. Mas o sermão é retirado das entrelinhas do texto bíblico e não o contrário. O auxílio do ministro é a Exegese, que significa tirar do texto o que está no texto; é preciso cavar o texto, desvendá-lo, se aprofundar nele e trazer à tona as riquezas que não são visíveis em uma leitura rápida e habitual. Uma igreja que se acostuma a ouvir pregações pautadas na Bíblia cresce sadia espiritualmente e não aceita mais qualquer mensagem que não exponha a Escritura. Há muitos pregadores que vão para o púlpito com ideias próprias e tentam impor ao texto o que pensam, seus achismos, mas isso não é pregação. A autêntica ministração é quando você se aprofunda na escritura, e durante a ministração, deixa ela falar de si mesma, e você é apenas o canal para isso.

APLICAR: É sabido que pregação é a união de dois mundos, a saber; o texto antigo com o ouvinte dos dias atuais. Se o ministrante não fizer essa conexão não ocorreu a pregação autêntica, afinal, não se trata de um discurso, e sim uma palavra destinada ao auditório. Eles precisam ouvir e pensar: ele está falando comigo, e não apenas contando histórias e relatos bíblicos aleatórios. Precisa haver algum significado prático, algo que leve a reflexão, que estimule a mudança de vida, e de comportamento.