O número de divórcios no Brasil e no mundo cresce de maneira espantosa, uma vez que a cultura da liberdade e da poligamia se torna cada vez mais comum entre aqueles que não professam a fé autêntica na Bíblia Sagrada, no entanto, jamais se viu tantas separações no seio dos lares evangélicos. Diante de tal contexto surge uma questão de fácil resposta, mas, que na prática, não soa tão simples aos conjugues, pois geralmente estão com os nervos à flor da pele e uma certeza de que já não dá para cumprir o “até que a morte os separe”.
Sim, é possível restaurar um casamente que se encontra em ruínas. Vale ressaltar três pontos cruciais para essa reconciliação; a saber: a fé em Cristo, o perdão mútuo e o amor.
Existe amor entre os dois? Se um não amar, será inviável a convivência. No entanto é importante salientar que às vezes há casos em que uma das partes se encontra com os sentimentos feridos ou em grande angústia por conta do comportamento do outro, o que sufoca o amor e dá a impressão de que não há mais amor. Por isso é importante a pessoa ponderar bastante e ter total certeza do amor ou da falta dele.
Há o desejo de reconciliação entre os dois? Afinal, se houver, certamente o perdão tem chances de acontecer, verdadeiramente, sem que fique relembrando o fato a cada discussão. Para isso será fundamental ambos reconhecerem a culpa.
E nada de colocar toda a responsabilidade da separação sobre o outro. Pode ser que houve uma traição por falta de carinho e atenção do parceiro, o que aumentou o nível de carência ao ponto de culminar no pecado do adultério, sendo assim, ambos tem sua parcela de culpa. Construa pontes e não cave abismos, ou seja, não coloque lenha na fogueira, busque pontos positivos da convivência a dois.
O amor é uma decisão, não se trata de agir no calor da emoção, e sim de uma escolha que se faz, independente das consequências ou dificuldades a serem enfrentadas. O texto bíblico reforça que ele “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, sendo assim amar é semear, e quando se planta, um dia chega a época da colheita
O casamento pode ser considerado a união social mais importante e ao mesmo tempo mais difícil de manter. Isso ocorre pelo fato de unir duas pessoas que foram criadas separadamente durante décadas, e com hábitos e conceitos diferentes um do outro. Além disso, o casamento possui fases como; empolgação, desânimo, paixão, arrependimento, gratidão, etc. A razão dessa dificuldade está na palavra “cotidiano”, convivência diária que pode se desgastar e acumular centenas de conflitos pequenos. Pelo fato da fragilidade da carne, existe uma grande dificuldade em entender e perdoar ao outro, e é nesse momento que se precisa buscar a Deus em oração e aconselhamento pastoral, além de muita atitude e disposição em suportar o conjugue.
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