Como está a luta pelo Estado do Tapajós atualmente?
O prefeito de Santarém, Alexandre Von assinou um Projeto de Lei para extinção da Coodenadoria de Apoio à Criação do Estado do Tapajós. Esse projeto se deu sob a alegação de que o município estava sem condições de mantê-la em virtude dos custos, e se fez necessária uma reforma administrativa.
Uma vez extinta essa coordenadoria, seria uma grande perda, pois seria um órgão a menos trabalhando em função da criação do Estado do Tapajós. A perda seria ainda maior por conta dos 5 funcionários, mantidos pela prefeitura, que seriam demitidos. Em meio às discussões e avaliações os cargos dessa coordenadoria ligada à luta pelo novo estado foram extintos, porém a coordenação continua na ativa, aguardando a criação de mais uma assessoria e a decisão do prefeito em manter ou não os cinco colaboradores.
“Se nós tivéssemos recursos nós estaríamos militando em Brasília, dessa forma poderíamos buscar maior apoio político junto aos deputados, mas para isso demanda um alto custo que não dispomos. Precisamos de políticos que defendam o novo estado como prioridade. Temos alguns deputados eleitos pelos votos dessa região, mas nenhum tem como prioridade o Estado do Tapajós.” - explicou Edivaldo Bernardo, presidente do Instituto Cidadão Pró-estado do Tapajós (ICPET)
O Estado do Tapajós traria consigo o progresso. A qualidade de vida melhoraria em média 40%, em virtude do aumento da arrecadação de impostos do novo estado. A região poderia ter ainda grandes investimentos em todas as secretarias, seja de educação, infra-instrutura, saúde, segurança etc. Também seriam criados cerca de 120 mil empregos municipais, estaduais e privados. Isso tudo num período de dois anos a partir da criação do estado. Atualmente o estado coleta impostos e divide recursos para 144 municípios, o Estado do Tapajós dividiria sua arrecadação com apenas 23 deles.
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